sexta-feira, 27 de março de 2009

UFBA 2010

Olá alunos,

Já saiu a lista de livros solicitados pela UFBA.
1ª FASE
As vítimas Algozes, de Joaquim Manoel Macedo. A Correspondência de Fradique Mendes, de Eça de Queirós. Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Quarup, de Antônio Callado. Os Melhores Poemas, diversos Autores. Senhora, de José de Alencar.

2ª FASE
O largo da Palma, de Adonias Filho. Macunaíma, de Mário Andrade. O Último voo do flamingo, de Mia Couto. Os cem melhores poemas brasileiros do século, de Ítalo Moriconi (org)

FILMES
A invenção do Brasil, de Guel Arraes. Cidade de deus, de faernando Meireles. Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha. O baile perfumado, de Lírio Ferreira. Diários de motocicleta, de Walter Sales. O homem que copiava, de Jorge Furtado. O que é isto, companheiro?, de Bruno Barreto. Adeus, Lenin, de Spike Lee. O crime de padre Amaro, de Carlos Carrera.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Uma leitura original e divertida da História de Caramuru e Paraguaçu

Uma comédia de nuances tropicalistas, um retrato bem-humorado do imaginário popular brasileiro. A INVENÇÃO DO BRASIL, texto da minissérie da TV Globo, mistura ficção com realidade para tratar de uma das lendas mais antigas e fascinantes sobre a formação do nosso país — a história do degredado português Diogo Álvares, o Caramuru, e sua índia Paraguaçu. O roteiro de Guel Arraes e Jorge Furtado chega às livrarias numa edição sofisticada, com projeto gráfico de Silvana Mattievich, papel couché matte e imagens do programa.

Diogo Álvares nasceu em Viana do Castelo, por volta de 1575. Pouco se sabe sobre sua vida na Europa ou as razões que o levaram a deixá-la. Talvez tenha embarcado para fugir da vingança de um nobre traído. Talvez fosse um degredado, condenado pela Inquisição pela prática de quiromancia ou por espionagem a serviço da Espanha ou da França. Ninguém sabe. O que se sabe é que ele foi feito cavaleiro real de Portugal por sua ajuda a Tomé de Souza, em 1549. Foi graças a ele que os portugueses fundaram Salvador, a primeira capital do Brasil. Caramuru reinou entre os tupinambás por mais de 50 anos. Paraguaçu nasceu na ilha de Itaparica, que fica em frente à cidade de Salvador. A ilha deve seu nome ao seu pai, chefe dos tupinambás. O Frei Vicente de Salvador, primeiro brasileiro a escrever uma história do Brasil, conheceu Paraguaçu. Ele diz, ninguém sabe por que, que ela foi batizada com o nome de Luiza. Não é verdade. Ela foi batizada sim, mas com o nome de Catarina do Brasil.


A narrativa inventada por Guel Arraes e Jorge Furtado reconstitui a época áurea dos descobrimentos portugueses, percorrendo a Lisboa quinhentista e o litoral dionisíaco do Brasil recém-descoberto. Hábitos, costumes, práticas sexuais: as diferenças entre os europeus e os índios são exploradas a partir de um ponto de vista original e divertido, com a irreverência que costuma marcar as produções da dupla nos últimos 10 anos.

O pernambucano Guel Arraes viveu parte de sua vida na Europa e trabalhou no Comitê do Filme Etnográfico, de Jean Rouch. Como diretor de núcleo da Globo, realizou trabalhos marcantes na TV brasileira, como Armação Ilimitada, TV Pirata, Comédia da Vida Privada e Programa Legal.

Jorge Furtado é gaúcho, sócio da Casa de Cinema de Porto Alegre e diretor de curtas premiados internacionalmente. Roteirista talentoso, vem adaptando clássicos brasileiros para a TV e trabalhando com Guel em programas de sucesso.


DICAS DE REDAÇÃO

Desde 2001, o MEC considera obrigatória a redação nos vestibulares.



Dicas para se dar bem na redação



Não comece escrever sem pensar e definir sua opinião sobre o tema;

Tome cuidado para não fugir do tema proposto;

Não tente "modernizar" a escrita durante a prova;

Evite o uso de clichês;

Evite repetição de termos e palavras. Faça uso de sinônimos e elipse;

Fundamente os argumentos, mas nunca use exemplos pessoais;

Lembre-se: o texto é uma conversa com um interlocutor desconhecido, portanto seja o mais claro possível



Fonte: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=14581

sábado, 21 de março de 2009

PAZ DE JESUS E AMOR DE MARIA! Leiam.

OS POEMAS

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousamno livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

Mário Quintana